Pedro DominguesAldeias de xisto românticas. Miradouros brutais. Praias Fluviais, algumas das quais selvagens. Trilhos e passadiços na serra. Castelos. Natureza. Cascatas. Pores-do-sol soberbos. (Turísticos baloiços!)
O que não há para visitar na serra da Lousã, nas cada vez mais famosas montanhas de amor? Quem não ouviu ainda falar do Talasnal? Eu, por exemplo, já andava com a pulga atrás da orelha para visitar os lugares que vou apresentar neste artigo há vários anos.
Há muito o que fazer nos arredores do Talasnal: vou falar-te de 14 aldeias de xisto, de 1 castelo (o da Lousã), de 12 praias fluviais, e de muitos outros pontos turísticos, incluindo os melhores miradouros da serra da Lousã. Terás também um resumo dos trilhos que podes fazer nesta região, com indicação dos meus preferidos, e que por isso, recomendo.
Onde fica a Serra da Lousã?
A Serra da Lousã fica no Centro de Portugal, na transição entre o distrito de Coimbra para o distrito de Leiria. Abrange diversos municípios, como é o caso de:
- Miranda do Corvo, Lousã, Góis e Penela (no Distrito de Coimbra).
- Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos (no Distrito de Leiria).
Quando visitar a Serra da Lousã?
Caso não saibas, é possível observar veados na Serra da Lousã, que são conhecidos pela sua Brama na época de acasalamento. Essa época ocorre de Setembro a Novembro, sendo uma das melhores alturas para fazer um roteiro pela região. Se queres avistá-los, sai muito cedo ou ao fim do dia, quando tudo está mais calmo e pacífico na floresta. 😉
De resto, talvez seja interessante visitar a Serra da Lousã durante a primavera, para fazer os mais variados trilhos, e ver a serra mais colorida. Ou então no verão, se quiseres apenas aproveitar os imensos paraísos fluviais que tem à tua disposição.
A Serra da Lousã é bonita em qualquer altura do ano, na realidade.
Seguro de Viagem (5% de desconto) + Carro
Ao fazer roteiro pela Serra da Lousã, seguro de viagem é muito importante, principalmente se pretenderes fazer alguns trilhos. É sempre preferível apostar na prevenção, e a IATI tem um seguro para pequenas escapadinhas, ideal para viagens rápidas em Portugal. Se utilizares o meu link, poderás obter 5% de desconto em qualquer seguro.
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Excursão para visitar a Serra da Lousã
Se quiseres apenas fazer uma excursão para visitar a Serra da Lousã, pondera a seguinte opção, ou então pesquisa outras oportunidades nos sites da Get Your Guide e Civitatis.
- Excursão para visitar a Serra da Lousã (a partir de Coimbra)
O que comer ao visitar a Serra da Lousã?
Ao fazer um roteiro na Serra da Lousã, deves apostar em produtos da região, como é o caso do cabrito assado, dos maranhos, da chanfana, das tibornas, e das papas de carolo. A Castanha também é muito apreciada para sobremesas, ou experimenta o mel da Serra da Lousã.
Sabias que o Licor Beirão, tão famoso e apreciado no nosso país, teve origem na Lousã, no século XIX? Sabe mais sobre a sua história no site oficial.
Onde comer ao visitar a Serra da Lousã?
Deixo-te apenas algumas sugestões em baixo, mas existem muitos outros restaurantes igualmente fabulosos.
- Restaurante Ti Lena
- Restaurante Sabores da Aldeia
- O Burgo
- Casa Velha
- Taberna Talasnal
- Restaurante Louçainha
Onde dormir ao visitar a Serra da Lousã?
Vou resumir aqui as dicas de alojamento que vou dar também ao longo do artigo, onde achar relevante.
- Dica de alojamento no Candal: Casa da Carvalha
- Dicas de alojamento perto de Casal de São Simão: Casa d’Oliveiral, Solar das Freiras ou Quinta do Sobral
- Dica de alojamento em Cerdeira
- Sugestões em Gondramaz: Mountain Whisper ou Casa Catraia ou Pátio do Xisto
- Dicas de Alojamento na aldeia da Pena: Casa da Pena ou Casa da Cerejinha
- Talasnal: Montanhas de Amor | Casa da Urze | Princesa Peralta
- Aigra Nova: Casa da Aigra
- Chiqueiro: Casa do Tanque
- Dicas de Alojamento em Comareira: Casa da Comareira
- Na Cumieira, junto a Ferraria de São João: Jardins de Florença
- Em Penela: Duecitânia Design Hotel
- Casal de Ermio: Quinta de Vale Escuro
- Serpins: Casa Branca
- Vila Nova do Ceira: Sotam Country House
- Junto a Góis: Góis Camping ou Casa Carvalhal
Visitar 14 aldeias de xisto da Serra da Lousã e de Góis, incluindo o Talasnal
Quando visitei a serra da Lousã, eram 12 as aldeias de xisto oficiais: Casal de São Simão, Ferraria de São João, Gondramaz, Talasnal, Casal Novo, Chiqueiro, Cerdeira, Candal, Aigra Nova, Aigra Velha, Pena, e Comareira, aquelas de que todos falavam.
Foram essas que incluí no meu roteiro, e nem pesquisei mais na altura, porque também estava limitado de tempo, e ia já ser uma viagem intensa para o que queria visitar.
Durante a minha visita, porém, enquanto conduzia pelas estradas da serra da Lousã, no meio do nada, deparei-me com um sinal de trânsito que indicava desvio para Catarredor, e fiquei curioso pois não tinha encontrado referência a essa aldeia em nenhum sítio até então. Algo naquele momento me fez desviar do percurso e visitar esta aldeia que é também de xisto, e que sinceramente me surpreendeu bem mais que algumas das oficiais.
Foi então que analisei com atenção o mapa da região e descobri ainda outra, Vaqueirinho, e acabei por visitar 14 e não 12 aldeias de xisto na serra da Lousã e Góis. Estas duas, talvez por não serem tão conhecidas, são tão menos turísticas, e estão tão mais em estado bruto! Adorei! E tenho a certeza que mais pérolas existem por ali à espera de serem descobertas. Quando regressar, serão estes locais escondidos o meu foco!
Dividirei esta lista de aldeias do xisto em duas partes: as minhas preferidas da serra da Lousã, e as restantes. São todas bonitas, não me interpretes mal, mas claro que tenho preferências, e se tiveres menos tempo, ou se quiseres focar-te no essencial e aproveitares ao máximo as melhores aldeias, então ignora a segunda parte, e foca-te na primeira.
As minhas aldeias de xisto preferidas na Serra da Lousã e Góis
Se 14 são as aldeias da serra da Lousã de que te vou falar, selecionei metade para a minha lista de favoritas, por ordem alfabética: Candal, Casal de São Simão, Catarredor, Cerdeira, Gondramaz, Pena e Talasnal. Que pecado este, há várias na lista das restantes que mereciam também ficar aqui: por exemplo Casal Novo ou Vaqueirinho.
Candal – das aldeias de xisto mais desenvolvidas da Serra da Lousã
O Candal pode ser uma excelente base para explorar a serra da Lousã pois é de fácil acesso, numa curva da Estrada Nacional 236, talvez por isso das mais desenvolvidas da serra. Situa-se numa encosta inclinada, pelo que terás de subir até ao topo se queres apreciar a bela vista para o vale que se estende aos seus pés.
Na base do aldeia do Candal passa uma ribeira, e se seguires um trilho próximo, vais dar com uma bela cascata, que tem o mesmo nome que a aldeia. Mais à frente falarei deste trilho.
Como outras principais atrações do Candal tens a antiga escola primária, o chafariz, as alminhas, os moinhos de água, o lagar de azeite, o lavadouro, a ponte sobre a ribeira, a praça junto à base da aldeia, e claro, os miradouros no topo.
Apesar de ser das mais desenvolvidas da serra da Lousã, muito ao contrário do que senti com o Talasnal que é demasiado turística, esta aldeia ainda mantém a sua autenticidade.
Casal de São Simão – um aldeia de xisto de uma só rua na Serra da Lousã
O Casal de São Simão merece uma visita, nem que seja pela praia fluvial nas proximidades, já muito procurada, mas ainda muito selvagem e em bruto: as Fragas de São Simão junto à ribeira de Alge. Espero que não perca essa qualidade.
A aldeia propriamente dita é pequena, basicamente uma só rua, mas muito florida e cuidada, de cores quentes provocadas pelo quartzito que a reveste. Foi giro meter conversa com os poucos habitantes que descansavam nas varandas das casas, e observar de longe o serpentear dos passadiços de madeira junto às fragas.
A aldeia de Casal de São Simão fica já na região da serra da Lousã pertencente ao município de Figueiró dos Vinhos.
Catarredor – aldeia de xisto não oficial da Serra da Lousã junto ao Talasnal
Menos turística, menos procurada, menos conhecida, mas mais original. Catarredor foi a grande surpresa na serra da Lousã, no que diz respeito a aldeias de xisto, talvez porque não estava nos meus planos originais, e surgiu no meu roteiro por um simples acaso e obra do destino.
Notei que é menos cuidada que as restantes, com necessidade de restauro, em alguns lugares já a ser invadida pela vegetação e em ruínas. Parece que parou no tempo, e que ficou esquecida e deixada ao abandono.
Quero acreditar que esta aldeia, e a aldeia de Vaqueirinho, não foram incluídas nas aldeias de xisto oficiais da serra da Lousã para as preservar e manter a sua autenticidade, continuando ao alcance de quem vem para realmente descobrir a serra e os seus segredos.
Cerdeira – aldeia de xisto refúgio dos artistas, na Serra da Lousã
Amei o facto de ter de deixar o carro junto à capela de Cerdeira (de Nossa Senhora de Fátima), fora da aldeia, e de ser obrigado a percorrer um pequeno caminho até chegar ao centro dela, com vista para a encosta inclinada onde ela se encontra. Isso só acentuou ainda mais a sensação de isolamento da aldeia dentro da serra da Lousã, que se tem mal se faz o desvio da nacional 236.
Ruelas estreitas e inclinadas de xisto predominam, pelo que é interessante explorá-la, e a curiosidade de saber o que está ao virar de cada esquina acompanha-nos sempre durante a visita.
Cerdeira é a aldeia de xisto da serra da Lousã mais voltada para as artes, refúgio de artistas tanto nacionais como internacionais: com casa das artes, ateliers, biblioteca e galeria. Anualmente, em Julho, ocorre aqui o festival Elementos à Solta, um encontro da arte com a natureza.
Gondramaz – aldeia de xisto refúgio de poetas, na Serra da Lousã
Foi depois de descobrir sobre Catarredor e Vaqueirinho que percebi que junto a Gondramaz existem provavelmente também outras aldeias para explorar: o Cadaval, por exemplo. Não visitei, pelo que não sei se vale a pena, mas ficou na lista para próximos destinos na serra da Lousã.
Gondramaz surpreende pelas pedras esculpidas nas casas, e recebe-nos com um poema de Miguel Torga, que foi médico na região.
Bucólica, Miguel Torga A vida é feita de nadas: De grandes serras paradas À espera de um movimento; De searas onduladas Pelo vento. De casas de moradias Caídas e com sinais De ninhos que outrora havia Nos beirais. De poeira; De sombra de uma figueira; De ver esta maravilha: Meu pai a erguer uma videira Como uma mãe que faz a trança à filha.
Apesar de ser pouco mais que a rua principal, Budas, tem a capela de Nossa Senhora da Conceição para visitar, e três largos: o da capela (com uma fonte bonitinha), o dos petiscos, e o do leão. Como lugares caricatos destaco o Beco do Tintol.
Pena – aldeia de xisto “enamorada dos penedos” de Góis, na Serra da Lousã
A aldeia de Pena faz parte do grupo das aldeias de xisto de Góis, e é a maior desta zona. Talvez por ficar fora do grupo central de aldeias da serra da Lousã, esta aldeia não tem tantos visitantes, e por isso, respira-se uma maior paz.
Para quem visita, é obrigatório descer ao poço das lontras e mergulhar naquelas águas da ribeira de Pena. Uma outra possibilidade é seguir o trilho para o penedo da Abelha que se avista dali, um dos penedos de Góis.
É o fontanário da aldeia que nos recebe, num pequeno largo da aldeia (largo do chafariz), quando entramos por ela adentro através de um pequeno túnel por baixo das casas.
Talasnal – nas montanhas de amor da Serra da Lousã
Penso que seria um crime não incluir o Talasnal, a aldeia de xisto mais famosa da serra da Lousã, nas minhas aldeias preferidas: mas não vás com as expectativas bem lá em cima, porque o Talasnal é um sítio tão turístico que roça o artificial.
Não é uma aldeia tão genuína como as restantes. Claro que é bonita, mas nota-se a léguas que pouco há ali que nos relembre de como viveram as pessoas no passado.
É um lugar obrigatório na serra da Lousã, claro que sim, do mais instagramável que há na serra, mas não posso concordar com a forma como é descrita: “aqui a natureza reina”. Acho mesmo que ali o homem reina, num lugar onde provavelmente a natureza reinou no passado.
Se a vires ao longe, porém, a partir do miradouro bastante próximo que é a para mim dos melhores da serra da Lousã, talvez essa forma de a descrever faça mais sentido: realmente a vegetação que a envolve é admirável.
O Talasnal não tem residentes permanentes, mas está sempre cheia de pessoas. Porque será?
As restantes aldeias de xisto da Serra da Lousã e Góis
As restantes 7 aldeias desta lista serão então: Aigra Velha, Aigra Nova, Casal Novo, Chiqueiro, Comareira, Ferraria de São João, e Vaqueirinho.
Aigra Velha – a aldeia de xisto mais alta da Serra da Lousã
Góis tem 4 das aldeias de xisto da Serra da Lousã, sendo esta a que está a maior altitude (Aigra Velha), a 770 metros.
Não há muito a dizer sobre Aigra Velha, até porque é de pequena dimensão com poucas casas. Aqui destaco a paisagem envolvente, dada a altitude a que está, e o facto de ter uma história de ataques de lobos, pelo que se organizou defensivamente.
Aigra Nova – aldeia de xisto para os amigos da Serra da Lousã
Aigra Nova é bem mais apetecível de visitar que Aigra Velha: de pequena dimensão, mas tem um ecomuseu de tradições do xisto. Tem também uma fonte que se intitula ser dos namorados a escassos metros da aldeia, percorrendo um carreiro de xisto.
É também a sede da Liga de Amigos da Serra da Lousã (Lousitânea), associação sem fins lucrativos, que promove a conservação e valorização do património natural e cultural da serra da Lousã.
Casal Novo – “casal novo em xisto velho” na Serra da Lousã, junto ao Talasnal
Foi difícil ter excluído Casal Novo das minhas aldeias preferidas da serra da Lousã. Merecia tanto como Gondramaz, por exemplo, um lugar de destaque. Casal Novo é uma aldeia discreta: à chegada não impressiona, mas depois fica-nos no coração.
Do que mais me recordo sobre Casal Novo, é da sua escadaria: imensa! Por ela abaixo lembro-me das hortênsias, algumas delas também gigantescas. Toda a aldeia se estende em redor dela, tanto de um lado, como do outro. Ao fundo existe uma espécie de eira, com vista para a Lousã.
Chiqueiro – aldeia de xisto da Serra da Lousã que nos embala ao som das campainhas dos rebanhos
O que diferencia o Chiqueiro das restantes aldeias de xisto é o seu curioso nome e o seu rebanho com numerosas cabras. Quando visitei o Chiqueiro, este rabanho pastava na encosta em frente à aldeia, e aquilo que se lê nos painéis informativos realmente é verdade: as campainhas ouvem-se e trazem uma certa magia a este lugar da serra da Lousã.
Para além do rebanho, algures na aldeia é possível visitar a capela de Nossa Senhora da Guia.
Comareira – A mais pequena aldeia de xisto da Serra da Lousã
Lembras-te quando disse que Góis tinha a aldeia de xisto a maior altitude, Aigra Velha? Pois bem, não te disse nesse instante que também tem a mais pequena da serra da Lousã: a aldeia de Comareira.
Lembro-me de ter dado volta à aldeia em perto de cinco minutos, e de ter ficado a pensar: “só isto?”. Mas valeu a pena ter ido ali, e depois sentei-me num banco qualquer a apreciar a calma e a paisagem do lugar.
Ferraria de São João – uma aldeia de xisto da Serra da Lousã com grande pedalada
Ferraria de São João é uma aldeia que contrasta um pouco com as restantes aldeias de xisto por não ser compacta, e por ter os edifícios relativamente dispersos entre eles.
É também uma aldeia sem grande inclinação, e logo à entrada somos recebidos pela capela de São João e pelo centro de BTT. De facto, existem percursos de BTT a fazer aqui na região, daí o posicionamento estratégico deste centro: por algum motivo Ferraria de São João é considerada “uma aldeia com grande pedalada” na serra da Lousã, algo que está explícito em todos os painéis informativos.
Tem na ponta oposta da aldeia uma zona cheia de currais, e por trás, uma plantação de sobreiros.
Vaqueirinho – aldeia de xisto não oficial da Serra da Lousã junto ao Talasnal
Esta aldeia tinha tudo para fazer parte das 12 aldeias de xisto da serra da Lousã: beleza, xisto (claro!), e um nome bastante característico.
Muito como Catarredor, precisa de sérios trabalhos de restauração, com vários locais em ruína, e com a natureza a pouco e pouco a tomar para si alguns dos espaços.
Esta aldeia fica como a minha preferida nesta segunda lista de aldeias.
Visitar, relaxar e mergulhar nas águas de 12 Praias Fluviais na serra da Lousã e Góis
A serra da Lousã divide-se pelos concelhos da Lousã, Góis, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Miranda do Corvo e Penela. Falamos de 6 municípios, atravessados por alguns rios, pelo que é natural que ao longo dos tempos tenham sido criadas praias fluviais para os tornar mais atractivos para o turismo.
Na serra da Lousã visitei já 8 praias fluviais, algumas das quais quando visitei as aldeias de xisto, e outras quando fiz a Estrada Nacional 2, e passei junto a Góis. Mas há muitas mais para visitar e aproveitar nas redondezas: quando preparei o meu roteiro para a serra da Lousã, a minha lista era extensa, e não posso deixar de a transcrever para aqui, colocando a negrito aquelas onde já estive, e que irei detalhar de seguida neste artigo.
- Praias Fluviais de Figueiró dos Vinhos: Fragas de São Simão, Ana de Aviz
- Praias Fluviais de Castanheira de Pêra: Praia das Rocas, Poço Corga
- Praias Fluviais de Penela: Praia da Louçainha
- Praias Fluviais da Lousã: Senhora da Piedade, Bogueira, Senhora da Graça, Cabril do Ceira
- Praias Fluviais de Góis: Peneda, Pego Escuro, Canaveias
Não posso com toda a certeza afirmar a qualidade das 4 praias que ainda não visitei na serra da Lousã. No entanto, as outras são todas muito boas, sendo a minha preferida e também a mais selvagem, o Cabril do Ceira.
Praia Fluvial das Fragas de São Simão em Figueiró dos Vinhos, na Serra da Lousã
Para quem não sabe o que são fragas, eu ajudo: são gigantes penedos, penhascos ou rochedos. No caso das Fragas de São Simão, o rio Alge passa a serpentear por entre dois gigantes rochedos quartzíticos de dezenas de metros de altura, onde se situa a praia fluvial. Talvez por isso possua ainda um aspeto tão selvagem.
Quando a visitei estava cheia, mas também era fim de semana em pleno mês de verão. Acredito, porém, que a tendência é piorar a esse nível, cada vez mais gente, pois foram construídos passadiços de madeira junto à praia para ligação a um miradouro bonito para as fragas. Todos sabemos como gostamos de passadiços e como eles podem tornar um lugar tão mais apetecível!
É ainda possível para visitantes unirem o usufruto da praia fluvial à visita à aldeia de xisto de Casal de São Simão, a poucos quilómetros de distância, por um trilho na serra. Deixarei mais informação sobre este trilho na secção respectiva deste artigo.
A praia tem muita sombra, um bar de suporte e nadador salvador, pelo menos na época balnear. Para estacionamento, há duas hipóteses: ou se estaciona no alto do miradouro, junto ao acesso para o passadiço, ou então lá em baixo, junto ao acesso para a praia. Porém, é necessário fazer sempre uma pequena caminhada a pé até ela.
Esta praia é muito diferente de outras na serra da Lousã em que tens relvado ou areia para poderes estender a toalha. Aqui o terreno é acidentado, é um outro tipo de praia fluvial, e na minha opinião, ainda bem que assim é!
Praia Fluvial da Senhora da Piedade, junto ao Castelo da Lousã
Acredito que esta seja a praia mais visitada da serra da Lousã (apenas um feeling), já que se encontra em localização privilegiada na ribeira de São João, junto ao Castelo da Lousã e Santuário / Ermida de Nossa Senhora da Piedade. Para além disso, é a praia mais central do grupo de praias que aqui apresento, próxima de várias aldeias de xisto da serra da Lousã, nomeadamente o Talasnal, a mais famosa.
É também das praias com melhores condições de suporte e de praia, com piscina para crianças, e nadador salvador durante a época balnear, por exemplo. Tem prancha para mergulhos, locais para piquenique, e está acessível a pessoas de mobilidade reduzida. Para quem ama os cada vez mais turísticos baloiços, foi introduzido nesta praia um deles, pela “Isto é Lousã”, algures pendurado numa árvore.
A praia fluvial da Senhora da Piedade é a verdadeira praia fluvial de xisto, já que tudo foi desenhado em xisto, e ele marca a paisagem envolvente.
Praia Fluvial da Bogueira em Casal de Ermio, Lousã
A praia fluvial da Bogueira é uma das praias fluviais no rio Ceira que menciono neste artigo, rio este que nasce na serra do Açor junto da aldeia histórica do Piódão. Situa-se na serra da Lousã, em Casal de Ermio, e não lhe falta espaço. À chegada deparamo-nos com um bar de apoio à praia. Para atravessar o rio existe uma ponte, e do lado de lá relvados onde é possível estender a toalha, e uma piscina para as crianças brincarem em segurança.
Praia Fluvial da Senhora da Graça em Serpins, Lousã
Tal como a anterior, a praia fluvial da Senhora da Graça é no rio Ceira, em Serpins, e também a considero um espaço verde de qualidade, com relvado junto à praia para confortavelmente estenderes a toalha de banho. Algo que esta praia tem a mais que a anterior, é o vizinho parque de campismo, estratégico para uma visita à serra da Lousã.
Praia Fluvial do Cabril do Ceira – Minha praia preferida na Serra da Lousã
Volto a referir que esta é a minha preferida. Chama-se Cabril do Ceira, Portas do Ceira, ou Garganta do Ceira. Creio que para todos os nomes conseguimos encontrar explicação.
Em aspecto comparo-a com as Fragas de São Simão, já que é composta por duas grandes fragas, por entre as quais o Ceira atravessa. Mas esta praia é superior, tanto pelos penhascos como pela água que se mantinha super profunda entre os desfiladeiros: havia quem nadasse entre eles até bem longe, e quem o fazia afirmava que mais à frente havia locais para descansar junto às margens (tipo praias particulares?). Eu não pude confirmar isto, mas fiquei curioso.
Se ainda não sabes, eu viajo sozinho, e aqui deu-me uma certa pena isso, pois não consegui relaxar e partir à descoberta a nado por entre os rochedos, ao saber que tinha de manter um olho atento na minha mochila e pertences junto às margens do Ceira.
Esta praia é desta lista a que tem pior acesso. Para chegares a ela prepara-te para uma aventura todo o terreno, ou então deixa o carro a uma boa distância da praia e faz o percurso a pé: mas se o fizeres prepara-te para respirar pó dos carros que eventualmente passem por ti.
Eu recomendo visitar de manhã cedo, principalmente durante fins de semana! Isto porque mesmo que faças o percurso de carro até à praia, o estacionamento é quase inexistente. Eu fui cedo e deixei o carro junto a ela, mas quando me vim embora já a fila de carros era extensa ao longo da estrada de terra de acesso.
No dia em que visitei o Cabril do Ceira, encontrei a praia cheia de tendas de campismo a um canto, não sendo ela um parque oficial. Pela sua localização remota, pareceu-me que esta praia é procurada para isso aqui na serra da Lousã.
Encontrei também ali um túnel ferroviário inacabado escavado na rocha. Este túnel é imenso, e foi escavado com o intuito de uma possível ligação entre Serpins e Arganil, ideia que acabou por ser cancelada. Hoje é uma atração turística do lugar, e ao fundo existe um buraco no tecto para um acesso ao topo dos desfiladeiros: os mais aventureiros necessitam de escalar para aceder ao exterior, e como não o fiz, não sei até que ponto é seguro. Fica aqui a nota sobre ele!
Praia Fluvial da Peneda e do Pego Escuro no centro de Góis
Uma praia onde mergulhei durante a minha viagem pela Nacional 2, foi a praia fluvial da Peneda. Um pouco em baixo, também no rio Ceira, a uma curta caminhada por passadiços de madeira, fica a praia fluvial do Pego Escuro, que considero uma continuação da anterior.
Estas praias possuem areal, e as duas situam-se junto ao centro de Góis, pelo que não falta infraestrutura de apoio à praia.
Praia Fluvial de Canaveias junto a Góis
Uma praia que em muito me fez lembrar a praia da Bogueira, já mencionada. Possui um vasto espaço verde, com relvado, uma ponte para atravessar o rio e usufruir também da margem oposta, e bom suporte de praia, com bar. É uma praia vigiada em época balnear. Fica mesmo junto à Nacional 2, pelo que também foi uma das praias que visitei durante esse meu roteiro.
Visitar o Castelo da Lousã e o Santuário de Nossa Senhora da Piedade
Já ouviste certamente falar do Castelo da Lousã, mas provavelmente não sabes que também tem o nome de castelo de Arouce. Eu, pelo menos, desconhecia. Não se sabe ao certo quando foi construído, mas acredita-se ter sido antes do século X, e aparece pela primeira vez documentado no século XI. É um pequeno castelo feito de xisto.
O santuário de Nossa Senhora da Piedade, por sua vez, encontra-se logo junto ao castelo da Lousã, e é composto por capelas em honra a Nossa Senhora da Piedade, São João e Nossa Senhora da Agonia.
Na estrada de acesso ao castelo a partir da vila de Lousã, há que notar os passadiços que vão até ao castelo, e descem até à praia fluvial e santuário. São uma excelente alternativa para chegar ao castelo, já que devido às enchentes de pessoas que visitam a serra da Lousã, pode ser difícil encontrar estacionamento, e necessário fazer o percurso a pé.
Conhecer os 7 melhores e mais bonitos miradouros da serra da Lousã
Selecionei 7 miradouros para esta lista de locais a não perder na serra da Lousã. Claro que não podia começar de outra forma, que não pelo melhor deles, indiscutivelmente: o Baloiço do Trevim!
Baloiço do Trevim no topo da serra da Lousã
O miradouro do Baloiço do Trevim ao pôr do sol é das memórias mais extraordinárias que guardo da serra da Lousã, para mim o lugar mais obrigatório em qualquer roteiro pela serra.
Recordo as turbinas eólicas na retaguarda, estrategicamente posicionadas no ponto mais alto da serra da Lousã, o caminho de terra até ao baloiço, e o silêncio do local, mesmo estando cheio de gente. Creio que todos os presentes percebiam que estávamos a viver um momento incrível e memorável, e respeitavam-no por isso.
O local tem fama, e é altamente merecida. O baloiço é enorme, todo ele construído em madeira. O lugar é mágico e ali sente-se realmente a “força” e grandiosidade da serra da Lousã: é arrepiante! Os contornos da montanha ao anoitecer são lindos.
Uma viagem à serra da Lousã fica incompleta se não parares aqui ao pôr-do-sol.
Banco Convida Naturalmente – miradouro para a vila de Lousã
Foi assim por acaso que me deparei com este miradouro. Conduzia um pouco à deriva pelas estradas da serra da Lousã em busca de spots assim, e eis que me deparo com uma vista completamente desimpedida para a vila, com um banco fotogénico a convidar naturalmente a que me sentasse. Foi exactamente isso que fiz.
Miradouro de Gevim para a vila de Lousã
O miradouro de Gevim permite uma visão mais cimeira da vila da Lousã. Porém, todo o arvoredo que o circunda, pelo menos assim era à data da minha visita, não permite uma visão tão desimpedida como o anterior. São os dois bons, se sobes em direção ao castelo, há que parar!
Miradouro de Nossa Senhora da Piedade com vista para o Castelo da Lousã
Este sofre do mesmo mal que o anterior: é um miradouro para o castelo da Lousã, mas a vegetação em redor impede-nos de o vermos completamente e de forma desimpedida. A falta que um drone me fazia!
Moldura Isto é Lousã / Miradouro da Tarrasteira
Parece-me que antigamente existia só o miradouro da Tarrasteira, um pouco abaixo, após a curva. Mas depois veio o Isto é Lousã, e instalou uma moldura num local ainda mais estratégico, e zás: o outro perdeu todo o interesse, pois mesmo sem a moldura, o miradouro dali é para mim mais interessante.
Letras Isto é Lousã
Este miradouro está bem próximo do Talasnal, do Casal Novo e do Chiqueiro. É um miradouro para ver ao longe a vila, com as letras da palavra LOUSÃ em tamanho grande, e uma placa pequenina com um “isto é”. Permite uma excelente foto da serra da Lousã. Perto existe parque de merendas!
Miradouro do Talasnal – Montanhas de Amor na Serra da Lousã
Já tinha referido este miradouro antes, quando falei da aldeia de xisto. Fica próximo dela, e para mim é dos melhores miradouros na serra da Lousã, o melhor para as existentes aldeias de xisto. Em madeira foi construída uma espécie de moldura que permite encaixar perfeitamente a aldeia no seu interior, tendo um título por cima indicando o nome Talasnal – Montanhas de Amor. O cenário parece saído de um filme de fantasia, com muitas criaturas mágicas! 😀
“Perder-se” pelos trilhos da Serra da Lousã
Perder-se é só uma forma de falar. Claro que não te vais perder, ou melhor, espero que isso não aconteça, e não acontecerá se planeares bem os trilhos e seguires as marcações dos mesmos ao longo do percurso.
Existem vários na serra da Lousã. Confesso que não foi o meu foco quando visitei, mas estão na lista para fazer quando regressar em breve, à procura de uma experiência mais autêntica! Em baixo deixo-te várias possibilidades, estando muito curioso para fazer os PR3 LSA, PR2 PNL, PR1 FVN e Passadiços da Ribeira das Quelhas.
1. Trilhos do Município da Lousã (LSA)
6 trilhos no total, todos diferentes, com destaque para o PR3 que pasa na Cascata do Candal.
PR1 LSA – Rota dos Moinhos (6 km de ligação entre a vila e o Castelo da Lousã)
- Percurso no Wikiloc: PR1 LSA – Rota dos Moinhos
- Cerca de 6km, circular
- Faz a ligação entre a vila da Lousã e o castelo, passando pela praia fluvial. Uma alternativa aos passadiços.
PR2 LSA – Rota das Aldeias do Xisto (6 km de ligação entre Casal Novo, Talasnal e Castelo da Lousã)
- Percurso no Wikiloc: PR2 LSA – Rota das Aldeias do Xisto
- Faz a ligação entre o castelo da Lousã e as aldeias de xisto do Casal Novo e Talasnal.
- 6km, circular, fácil.
PR3 LSA – Rota da Levada (9 km com passagem na Cascata do Candal a partir de Cerdeira)
- Percurso no Wikiloc: PR3 LSA – Rota da Levada
- Trilho de 9 km
- Faz a ligação entre Cerdeira, Candal e depois Castelo da Lousã. Eu faria o trilho neste sentido. Para além das aldeias de xisto, tens a possibilidade de ao longo do trilho passar pela Cascata do Candal, e de acompanhar uma levada de água, que direciona a água da serra para a central elétrica.
PR4 LSA – Rota das 4 Aldeias (10 km entre Candal, Catarredor, Vaqueirinho, Talasnal e Castelo da Lousã)
- Percurso no wikiloc: PR4 LSA – Rota das 4 Aldeias
- Este trilho une o Candal a Catarredor, Vaqueirinho e depois Talasnal, terminando no Castelo da Lousã. Desse modo, visitarás 4 aldeias, 2 das quais não fazem parte das 12 aldeias de xisto oficiais da serra da Lousã, mas que incluí aqui no meu artigo, e que visitei de carro.
- São cerca de 10km de trilho, linear.
PR5 LSA – Rota dos Serranos (PR2 LSA + Chiqueiro)
- Percurso no wikiloc: PR5 LSA – Rota dos Serranos
- Uma variação do trilho PR2, incluindo também a aldeia de xisto do Chiqueiro. Tem a classificação oficial de difícil.
PR6 LSA – Rota dos Baldios (8km entre o Vale da Nogueira, Ribeira da Fórnea e Terreiro das Bruxas)
- Percurso no wikiloc: PR6 LSA – Rota dos Baldios
- São 8km de trilho circular que ligam o Vale da Nogueira à Ribeira da Fórnea e depois ao Terreiro das Bruxas. Na minha opinião, uma zona da Serra da Lousã menos turística.
2. Trilhos da Serra da Lousã em Miranda do Corvo
Apenas um trilho, PR2 MCV em Gondramaz.
PR2 MCV – Nos passos do Moleiro em Gondramaz (6km com possível subida ao Penedo dos Corvos)
- Percurso no Wikiloc: PR2 MCV – Nos passos do Moleiro em Gondramaz
- Percurso que inicia em Gondramaz, linear e de 6 km, difícil
- Possibilidade de desvio para subir ao Penedo dos Corvos para vistas espectaculares sobre esta parte da serra da Lousã.
3. Trilhos da Serra da Lousã em Penela (PNL)
São 2, PR1 e PR2, com destaque para o segundo que vai à Cascata da Pedra Ferida.
PR1 PNL – Trilho do Rebanho em Ferraria de São João (ao longo da Ribeira das Ferrarias)
- Percurso no Wikiloc: PR1 PNL – Trilho do Rebanho em Ferraria de São João
PR2 PNL – Cascata da Pedra Ferida a partir da Praia Fluvial da Louçaínha
- Percurso no Wikiloc: PR2 PNL – Cascata da Pedra Ferida
- Este trilho está um pouco desviado da serra da Lousã, mas uma vez que falei da Praia Fluvial da Louçaínha aqui neste artigo, tenho de mencionar este trilho também, que une a praia à cascata. Suspeito que será bastante interessante.
4. Trilhos da Serra da Lousã em Figueiró dos Vinhos
Apenas um, mas brutal, com passadiços de madeira!
PR1 FVN – Caminho de Xisto do Casal de São Simão
- Percurso no Wikiloc: PR1 FVN – Caminho de Xisto do Casal de São Simão
- Faz a ligação entre o Casal de São Simão e as Fragas com o mesmo nome. Já o tinha mencionado antes, e devo relembrar de novo os passadiços de madeira do local.
5. Trilhos da Serra da Lousã em Góis
Apenas um trilho para quem quer conhecer as aldeias de xisto de Góis a pé.
PR1 GOI – Caminho de Xisto de Góis (9km a ligar Pena, Comareira, Aigra Nova, Aigra Velha, e Penedos de Góis)
- Percurso no Wikiloc: PR1 GOI – Caminho de xisto das aldeias de Góis
- Cerca de 9 km, circular
- Liga as quatro aldeias de Góis na serra da Lousã: Pena, Comareira, Aigra Nova, e Aigra Velha, permitindo observar de perto os Penedos de Góis.
6. Ribeira das Quelhas – Passadiços e Cascatas do Coentral (Castanheira de Pêra)
- Percurso no Wikiloc: Ribeira das Quelhas – Passadiços e Cascatas do Coentral
- O trilho, desta lista, que mais curiosidade tenho em fazer
- São cerca de 6 km, com uma valente subida inicial, para terminar a descer.
- Começa e acaba no Coentral.
Mapa com principais lugares a visitar e o que fazer sem falta na serra da Lousã e Góis
Eis o mapa que resume tudo o que fui mencionando até agora:
Sugestões de roteiro para visitar a Serra da Lousã em 2, 3, 4 ou 5 dias
Vou agora ajudar-te a organizar toda a informação que expus anteriormente num roteiro de 2, 3, 4 ou 5 dias. Penso que em 3 dias já terás tempo suficiente para ficares com uma boa noção da serra, mas o ideal é teres mais tempo para fazeres os trilhos e outras actividades.
Roteiro para visitar a Serra da Lousã em 2 dias
Dia 1 na Serra da Lousã
- O castelo da Lousã, a praia Fluvial da Senhora da Piedade, e as aldeias do Talasnal, do Casal Novo e do Chiqueiro. Não esquecer os miradouros do Talasnal, as Letras e a Moldura.
Dia 2 na Serra da Lousã
- Fazer o trilho de Cerdeira ao castelo da Lousã, passando pelo Candal e pela sua cascata. Conhecer Catarredor e/ou Vaqueirinho para conhecer aldeias menos turísticas mas mais autênticas da serra. Terminar o dia a assistir ao pôr do sol no Baloiço do Trevim.
Roteiro para visitar a Serra da Lousã em 3 ou 4 dias
Dias 1 e 2 na Serra da Lousã
- Ver roteiro de 2 dias
Dia 3 na Serra da Lousã
- Começar o dia no Cabril do Ceira (praia fluvial), seguindo depois para visita às 4 aldeias de xisto de Góis: Pena, Comareira, e as Aigra Velha e Nova.
- Conhecer a vila de Góis e praia fluvial da Peneda.
- Guardar tempo para os passadiços da Ribeira de Quelhas e cascatas do Coentral.
Dia 4 na Serra da Lousã
- Iniciar o dia fazendo o caminho de xisto de Casal de São Simão, visitando e mergulhando nas águas das Fragas de São Simão.
- Seguir para Ferraria de São João, e depois Gondramaz. Pelo caminho, não esquecer um rápido mergulho na praia fluvial da Louçainha, e se ainda estiveres com energia, porque não visitar a cascata da pedra ferida?
Se só tiveres 3 dias, escolhe o que preferires dos anteriores! Não tenho preferência, são os 2 boas opções na serra da Lousã.
Roteiro para visitar a Serra da Lousã em 5 dias
Dias 1 a 4 na Serra da Lousã
- Ver os roteiros anteriores.
Dia 5 na Serra da Lousã
- Aproveitar para conhecer outras praias fluviais, nomeadamente as do rio Ceira que ainda não mencionei nos roteiros.
- Relaxar e aproveitar os ares e paisagens da serra.
- Ir de novo ao baloiço do Trevim para um fim de viagem em cheio!
Roteiro Serra da Lousã em pdf
A uma quantia simbólica, podes adquirir este roteiro/artigo em pdf. Dessa forma, poderás imprimi-lo e levá-lo na viagem em papel, tornando muito mais fácil o acesso à informação.
Clica no botão em baixo para saber mais! 😉 Se o comprares, estarás a ajudar este blog a trazer-te cada vez mais conteúdo. Estás a ajudar a manter o blog vivo!
Para terminar: visitar arredores da Serra da Lousã
- Sabes que a norte da Lousã fica um concelho muito bonito de Portugal, Penacova?
- Desce em direção a Leiria para visitar Pombal, Ansião, a Batalha, ou mesmo Fátima (em Ourém).
- Segue-me em @pmmdomingues no instagram. E também no facebook.
Boa viagem em roteiro na Serra da Lousã! Quando regressares, conta-me tudo nos comentários. 😉
Outros Roteiros em Portugal
- Roteiro Minho
- Roteiro Serra d’Arga
- Roteiro Serra da Estrela
- Roteiro Gerês
- Roteiro Aldeias Históricas de Portugal
- Roteiro Aldeias de Xisto mais bonitas
- Roteiro Estrada Nacional 2
- Roteiro Estrada Nacional 222 – Douro
- Roteiro Terras de Trás-os-Montes
- Roteiro Parque Natural do Vale do Tua
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- Roteiro São Miguel
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- Roteiro para visitar Coimbra
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2 comments
Gostei bastante do seu blog. Legal o conteudo. Parabéns
🙂
Olá Bélit. 🙂 Mais conteúdo a sair em breve. Fico feliz por ter gostado e que tenha sido útil!