Existem 4 localizações que eu considero obrigatórias para visitar em Mértola e arredores:
- A vila de Mértola, claro, sede de município nas margens do Rio Guadiana.
- A surreal Mina de São Domingos, com a sua fabulosa praia fluvial da Tapada Grande.
- O Pulo do Lobo, um dos spots mais impressionantes no percurso do rio Guadiana em Portugal.
- E o meio envolvente da Barragem do Chança, junto a Pomarão.
Queres descobrir cada um destes sítios? Neste artigo dou-te a conhecer tudo o que visitar em Mértola e arredores, para que possas aproveitar ao máximo as principais paisagens que o Parque Natural do Vale do Guadiana tem para oferecer.
Esta é uma região ainda muito inexplorada, um Portugal bem diferente à espera da tua visita!
Onde fica Mértola?
Mértola fica junto da fronteira com Espanha (Andaluzia). A sul tem o fabuloso Algarve, onde encontras algumas das melhores praias de Portugal. A norte, por sua vez, tem Serpa e Beja. E por fim faz também fronteira com dois dos municípios da mítica Estrada Nacional 2: Castro Verde e Almodôvar.
O Parque Natural do Vale do Guadiana tem Mértola como seu principal ponto de entrada, pelo que não posso deixar de o mencionar. Possui cerca de 70000 hectares, e estende-se desde a zona do Pulo do Lobo (entre Serpa e Mértola) até à foz da Ribeira de Vascão no Rio Guadiana, também fronteira com o Algarve.
Em baixo deixo-te links para outros artigos deste blog, relacionados com outros municípios da região do Alentejo.
- Municípios do Alto Alentejo: Nisa, Castelo de Vide, Marvão, Portalegre, Arronches, Elvas e Campo Maior, Monforte, Crato, Gavião, Ponte de Sor, Alter do Chão, Fronteira, Sousel, Avis.
- Municípios do Alentejo Central: Mora, Arraiolos, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, Alandroal, Reguengos de Monsaraz, Mourão, Portel, Redondo, Évora, Viana do Alentejo, Montemor-o-Novo, Vendas Novas.
- Municípios do Alentejo Litoral: Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines, Odemira.
- Municípios do Baixo Alentejo: Alvito, Cuba, Vidigueira, Moura, Barrancos, Serpa, Beja, Ferreira do Alentejo, Aljustrel, Ourique, Castro Verde, Mértola, Almodôvar.
Quando visitar Mértola?
O verão pode não ser a altura certa para visitar Mértola, a não ser que seja um ponto de passagem antes ou depois de um roteiro no Algarve. O calor no verão é intenso, e se vieres nessa altura só vais estar bem na praia fluvial da Tapada Grande em Mina de São Domingos.
1. Mercado de Produtores
Tem também atenção às principais festividades da região. O Mercado de Produtores ocorre sempre no penúltimo sábado de cada mês, de manhã, no largo do Rossio do Carmo. Pode ser uma excelente oportunidade para conhecer os produtos locais ao visitar Mértola.
2. Eventos Gastronómicos de Mértola
- Festival da Túbera em Março (uma espécie de fungo que é considerado a “Trufa do Alentejo”)
- Festival do Peixe do Rio em Abril
- Feira da Caça em Outubro, afinal Mértola é a capital da caça
- Feira do Mel, Queijo e Pão em abril.
3. Festival Islâmico de Mértola
Deixo-te o link para o site do Festival Islâmico de Mértola, onde podes aceder a toda a informação. Creio que o tema é mais que óbvio, e o festival ocorre em maio, de 2 em 2 anos. Esta é talvez a melhor altura para visitar Mértola!
4. Festas da Vila de Mértola
Ocorrem em Junho no Cais do Guadiana, e terminam com uma tradicional sardinhada.
5. Mértola Radical
Evento desportivo que ocorre em Agosto com diversas atividades na Serra de Alcaria, em Mértola e em Mina de São Domingos (praia fluvial).
O que comer ao visitar Mértola?
Sendo esta a capital nacional da caça, não há que inventar! Carne proveninente da caça!
As Túberas eu não provei mas também são uma opção, já que dizem que são a trufa do Alentejo, e até existe um evento em sua honra.
E depois tens o típico Gaspacho, ou o Ensopado de Borrego, e as Migas do Alentejo para acompanhar.
Onde comer ao visitar Mértola?
Claramente que recomendo o Espaço Casa Amarela. Como vou referir também ao longo do texto que se segue, este sítio tem uma vista ótima para Mértola, e a comida é ainda melhor. Foi onde eu comi as bochechas de porco da foto em baixo.
O Vinho do Alentejo ao visitar Mértola
Não sendo conhecedor, deixo-te um link para um guia de enoturismo do Alentejo.
Onde dormir ao visitar Mértola?
Alojamento | Pontuação | Localização |
---|---|---|
Quinta do Vau | 9.0 | Mértola |
Beira Rio | 8.0 | Mértola |
Hotel Museu | 8.1 | Mértola |
Horta da Quinta | 9.2 | Mértola |
Casa Amarela | 8.4 | Mértola |
Alentejo Star Hotel | 8.1 | Mina de São Domingos |
Mapa com tudo o que visitar em Mértola
Mértola | O que visitar, ver e fazer?
Para visitar Mértola e arredores, vais ter de dedicar-te a conhecer o centro histórico e depois o Pulo do Lobo, Pomarão e a Mina de São Domingos. Vou considerar que a tua base é Mértola, pelo que começo por te expor como visitar a vila museu.
Visitar o Centro Histórico de Mértola
A primeira dica é não levar o carro para o interior do centro histórico, já que não é fácil conduzir naquelas ruas estreitas e inclinadas. A minha recomendação é que visites a vila de Mértola a pé, partindo, por exemplo, de locais próximos do Largo do Rossio do Carmo. Foi exatamente isso que eu fiz. Daí fui até ao castelo (zona mais turística), desci até ao rio Guadiana, e voltei no fim a subir.
Mértola está num lugar onde foram descobertos vestígios de povoamento de há mais de 5 mil anos. Vários povos se estabeleceram aqui, muito antes dos árabes, ou até dos romanos. No período romano era Myrtilis e um centro mercantil importante, no período árabe era Martulah e capital de um emirado árabe independente.
Foi conquistada aos mouros no século XIII, e a partir dessa altura perdeu alguma da sua importância no território português. Ganhou novo fulgor, incluindo população, com o início da exploração mineira no século XIX, mas metade da população abandonou o território e não mais regressou quando as minas encerraram.
1. Mercado Municipal de Mértola
O Posto de Turismo fica logo à entrada da vila muralhada, pouco depois de passares pelo Mercado Municipal de Mértola. Informa-te lá sobre o Museu e os seus horários, pois tens diversos núcleos espalhados pela vila que podes visitar.
2. Museu de Mértola
A Casa de Mértola e a Oficina de Tecelagem são dois núcleos do Museu de Mértola, e estão bem perto do posto de turismo e da Igreja Matriz. O primeiro é um espaço que recria uma habitação típica de Mértola em meados do XX, e o segundo apresenta-te o processo artesanal de tecelagem e decoração das mantas de lã em Mértola, com clara influência árabe.
Existem ainda outros núcleos a não esquecer de visitar:
- O Núcleo Museológico de Arte Islâmica, com exposição de diversos vestígios arqueológicos encontrados junto de Mértola que pertencem à época de ocupação árabe entre os séculos IX e XIII.
- O Núcleo Museológico de Arte Sacra, sediado na Igreja da Misericórdia, e com exposição de objetos de arte sacra (pintura e escultura, por exemplo), que para sua preservação foram removidos das igrejas da região e guardados no museu.
- O Núcleo Museológico da Casa Romana, que permite aceder a vestígios de uma casa romana descobertos no edifício da Câmara Municipal de Mértola após incêndio no fim do século XX.
- O Núcleo Museológico da Basílica Paleocristã. Fica no Rossio do Carmo, e permite-te acesso ao resultado da escavação arqueológica ali efetuada. Encontraram vestígios de uma antiga basílica existente antes da ocupação moura, e diversas sepulturas.
- E o Núcleo Museológico da Forja do Ferreiro, que surgiu da reabilitação do espaço onde trabalhou o último ferreiro de Mértola: “A Forja do Ti Brito”. Podes encontrar neste museu todos os utensílios utilizados por ele no seu dia a dia, dispostos como antigamente.
3. Igreja Matriz de Mértola (de Nossa Senhora da Assunção)
De seguida os imprescindíveis ao visitar Mértola. Começo pela Igreja Matriz que foi uma antiga mesquita do período islâmico, transformada em igreja após reconquista cristã. Visitando o núcleo museológico da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção é possível ter acesso a informação sobre as várias fases de ocupação deste lugar.
4. Castelo de Mértola
Pela sua presença no Guadiana, Mértola sempre foi um ponto de comunicação entre Mérida e o oceano Atlântico. Por isso a necessidade de a defender e fortificar desde cedo.
O Castelo de Mértola surge durante a ocupação árabe, mas a sua torre de menagem já foi construída após a reconquista cristã, pela Ordem dos Cavaleiros de Santiago.
5. Alcáçova de Mértola
Os vestígios da Alcáçova de Mértola avistam-se perto do castelo, e consistem no lugar onde estava localizado o fórum romano de Mértola e posteriormente um bairro islâmico. Após reconquista cristã adaptou-se este sítio a cemitério, o que auxiliou na conservação dos vestígios arqueológicos, já que nada surgiu por cima das antigas construções.
6. Capela do Calvário, Rua Elias Garcia e Ponte de Mértola
Ao lado da Capela do Calvário tens acesso à rua Elias Garcia, que é talvez a mais íngreme de Mértola! Acredita em mim: não vais querer fazê-la no sentido inverso! É uma rua obrigatória, da qual tens acesso a bons miradouros para a Ponte de Mértola.
A meio da rua fica um dos núcleos do Museu de Mértola já mencionados: a Forja do Ferreiro. Ao fundo da rua, na parte mais baixa do centro histórico, encontras outros dois: os Museus de Arte Sacra e de Arte Islâmica.
7. Muralhas de Mértola, Cais do Guadiana e Torre do Rio
No fundo da rua Elias Garcia encontrarás também um caminho de terra que te vai levar ao Cais do Guadiana, passando pelas ruínas da Torre do Rio, ou Torre da Couraça, que fazia parte da estrutura de uma antiga ponte de Mértola. Acredita-se, porém, que tinha também uma função defensiva e de acesso seguro ao rio para abastecimento de água.
8. Torre do Relógio de Mértola
Chegando ao Cais do Guadiana encontras um caminho e escadaria de regresso ao centro histórico. Ele termina junto à Torre do Relógio, um dos monumentos mais simbólicos e fotografados da vila de Mértola.
9. Hotel Museu
Nos arredores do Centro Histórico de Mértola tens ainda alguns pontos para descobrir. Um deles é o Hotel Museu, que consiste num hotel verdadeiro construído nas margens do rio Guadiana, por cima das ruínas de um antigo bairro árabe. Tem um núcleo museológico para visitar, com todas as peças encontradas quando o hotel foi construído.
10. Cineteatro Marques Duque
O Cineteatro Marques Duque é outro ponto turístico de Mértola construído sobre vestígios arqueológicos. Ali foram encontradas sepulturas que se julgam pertencer a uma extensão do cemitério da basílica paleocristã do Largo do Rossio do Carmo.
11. Espaço Casa Amarela e Miradouro de Mértola
O Espaço Casa Amarela é um excelente lugar para almoçar ao visitar Mértola. Aliás, este foi dos melhores restaurantes que experimentei ao fazer roteiro pelo Alentejo. Em primeiro lugar tem uma vista privilegiada para a vila de Mértola a partir do outro lado do rio; e em segundo serve comida deliciosa. As bochechas de porco preto estavam tão boas que foram devoradas por mim num instante!
12. Praia Fluvial das Azenhas do Guadiana
O nome da praia fluvial das Azenhas do Guadiana vem dos moinhos e azenhas construídos pela Ordem de Santiago junto do Guadiana, com o objetivo de aproveitar a força do rio para a transformação do cereal em farinha.
Poderás passar por ali uma boa tarde em atividades e mergulhos no rio, porém não é um sítio vigiado! Se assim entenderes, podes também optar por passeios de barco a partir de Mértola, que vão até Alcoutim, no Algarve, ou até Pomarão. Podes ainda escolher alugar uma canoa e fazer um trecho de rio com ela.
13. Ermida de Nossa Senhora das Neves
Por fim, em Mértola não deves deixar de subir à Ermida de Nossa Senhora das Neves. Tem um dos miradouros imprescindíveis da vila museu, e uma outra perspetiva para ela.
Que tal visitar também o monumento da Caça, junto de uma das rotundas da vila?
Visitar o Pulo do Lobo e os seus passadiços
O Pulo do Lobo fica a norte de Mértola e deve ser o teu próximo lugar de paragem. É um sítio brutal para fazer trilhos ao visitar o Parque Natural do Vale do Guadiana.
Eu acedi ao lugar pela margem onde fica o portão da Herdade do Pulo do Lobo (que tens de abrir e fechar ao passar). Desse lado foi fácil chegar junto das formações rochosas e da cascata, apesar da estrada em terra batida. Do outro lado, porém, parece-me que terás acesso às melhores vistas, imagens essas que eu também alcancei de drone. 😉
Mais do que a cascata ou que as águas do Guadiana, o que mais me impressionou foi como o rio esculpiu aquela rocha nas mais variadas formas: uma verdadeira maravilha!
O Pulo do Lobo é um lugar isolado, que apesar de ser o mais famoso do Parque Natural do Vale do Guadiana, mantém o seu lado selvagem. Ali é possível sentir a natureza no seu estado mais puro e indomável.
Nota: Foram recentemente adicionados passadiços de madeira ao Pulo do Lobo!
Visitar Pomarão e a Barragem do Chança
Junto à barragem do Chança, sobe à Capela do Pomarão para as melhores vistas, tanto para a barragem como para o Rio Guadiana no sul do parque natural. Metade da barragem é portuguesa, metade é espanhola!
No fim, desce até ao pitoresco cais de Pomarão.
Visitar Mina de São Domingos e a Praia Fluvial da Tapada Grande
Para terminar de visitar Mértola e o Vale do Guadiana, nada melhor que o complexo mineiro em Mina de São Domingos. É entrar num mundo paralelo!
Com o meu carro, meti-me por caminhos de terra e fui explorar as suas ruínas para os lados da Achada do Gamo, para mim a zona mais espetacular das minas, com cores intensas e fábricas de enxofre antigas e abandonadas. Cenário apocalíptico!
Mas a melhor forma, e a mais segura, é fazer uma visita guiada com a Fundação Serrão Martins. Vê os contactos no seu site.
Ou então segue o percurso pedestre marcado (PR10 – Rota do Minério), que te leva a conhecer o complexo mineiro a partir da Corta da Mina, passando pela Estação da Moitinha, Achada do Gamo e por fim aldeia de Santana de Cambas. Vais caminhar por terras de contrabando!
Não deixes ainda de visitar o que resta do cais do minério, as antigas oficinas ferroviárias, o Malacate, a Casa do Mineiro, a Igreja de São Domingos, o Jardim dos Ingleses, e claro, termina a visita com mergulho na praia fluvial da Tapada Grande.
A Mina de São Domingos teve o seu minério explorado em várias épocas históricas, nomeadamente no período romano, no período islâmico e também durante o século XIX e XX. Foi este último período de exploração até 1966 que realmente transformou a paisagem e a deixou com um aspeto tão surreal. Isso, e claro, a vandalização e abandono a que foi sujeita a partir de então.
Foram dali extraídos milhões de toneladas de minério! Chegou a ter mais de 1000 trabalhadores em simultâneo, e toda uma povoação estabeleceu-se naquele lugar por causa do trabalho na mina.
1. Corta da Mina de São Domingos
É um espaço resultante da exploração mineira a céu aberto no século XX, e atinge 120 metros de profundidade. As águas ali acumuladas são altamente ácidas.
2. Malacate da Corta da Mina de São Domingos
É uma estrutura antiga de ferro que tinha como objetivo drenar as águas da mina, para que fosse possível trabalhar a seco no interior da corta.
3. O Cais do Minério da Mina de São Domingos
Era o local de separação do minério, por onde ele ascendia da mina após extração, para ser de seguida enviado quer para a Moitinha, quer para outras fábricas da Mina de São Domingos, através de uma das primeiras linhas de caminho de ferro do país. Podia até ser enviado em vagons para o porto de Pomorão, de onde se escoava o minério utilizando o rio Guadiana.
4. A Moitinha da Mina de São Domingos
A Moitinha era o local onde se triturava o minério extraído da mina.
5. Achada do Gamo em Mina de São Domingos
A Achada do Gamo era o grande centro de intervenção no minério extraído da Mina de São Domingos. Talvez por isso seja o meu lugar preferido, aquele que mais marca a paisagem. Era, porém, o mais prejudicial para o ambiente, principalmente pelos fumos libertados pelos fornos de enxofre.
6. A Central Elétrica da Mina de São Domingos
Foi a primeira de todo o Alentejo, laborando inicialmente a carvão.
7. Oficinas Ferroviárias da Mina de São Domingos
Era onde se fazia toda a manutenção de equipamento necessário para o trabalho na mina. Hoje estão a ruir, e apenas resta uma parte da sua estrutura.
8. Casa do Mineiro
A Casa do Mineiro é um dos núcleos do Museu de Mértola, mas fica em Mina de São Domingos. Em resumo, apresenta-te uma réplica de habitação onde vivia uma família mineira no século XX. As famílias mineiras viviam num bairro operário, em espaços reduzidos e sem grandes condições e conforto.
9. Cineteatro da Mina de São Domingos
Hoje é um núcleo de exposições sobre a história do complexo mineiro, mas foi em tempos um espaço dedicado ao teatro e ao cinema, disponível para as famílias mineiras que se estabeleceram em redor da mina.
10. Igreja de São Domingos
A designação da aldeia de Mina de São Domingos vem da própria mina e também do culto a Santo Domingo na região. Apesar de a igreja que hoje vês não ser a original, nem a que existia na altura da laboração da mina, representa essa ermida primitiva.
11. O Jardim dos Ingleses
Hoje é um dos espaços verdes e bonitos da aldeia, mas em tempos representava a separação de classes sociais no interior da povoação. Os ingleses, detentores da exploração da mina (empresa Mason & Barry), tinham um bairro só deles, com condições e conforto superior quando comparado com o das famílias mineiras.
12. Praia Fluvial da Tapada Grande
Por fim, a praia fluvial de Mina de São Domingos. A praia fica na maior das albufeiras criadas na aldeia durante o século XIX (Tapada Grande) para fornecimento de água à mina. Hoje é das melhores e mais bem preparadas praias fluviais do Alentejo, com bom suporte: bar, WC, chapéus de sol, mesas para merendas, estacionamento e vigilância. Tem bandeira azul e areal ou relvado agradável para estender a toalha. É ainda possível alugar canoa para passeios pela albufeira.
Os Melhores Trilhos ao visitar Mértola
No que diz respeito aos trilhos de Mértola, deixo-te em baixo os que considero serem os melhores percursos do município, com links para o wikiloc.
PR1 – Guadiana, o Grande Rio do Sul
Um trilho que parte do Poço dos Dois Irmãos, junto da vila de Mértola, e acompanha uma das margens do Guadiana até à foz da Ribeira de Carreiras. Pelo caminho passas pelo Antigo Convento de São Francisco.
São cerca de 10km, ida e volta. Só indico este trilho como um dos melhores do Parque Natural do Vale do Guadiana pela proximidade com o rio, sendo os próximos os meus reais favoritos.
PR9 – Entre o Escalda e o Pulo do Lobo
Um trilho nas proximidades do fabuloso Pulo do Lobo. Se preferires, faz só a etapa junto ao rio Guadiana, indo do Pulo do Lobo ao Moinho da Escalda. É um trilho de cerca de 6 km. Feito na totalidade permite conhecer a Anta das Pias, um monumento megalítico do Parque Natural do Vale do Guadiana.
PR10 – Rota do Minério em Mina de São Domingos
Trilho de 17km que percorre todo o património mineiro de Mina de São Domingos, já mencionado neste artigo. É para mim o trilho mais interessante desta lista. Também existe a possibilidade de visita guiada.
Mais Trilhos de Mértola e do Vale do Guadiana
- PR2 – Canais do Guadiana
- PR3 – As Margens do Guadiana
- PR4 – À Volta do Montado
- PR5 – Ao Ritmo das Águas do Vascão
- PR6 – Entre a Estepe e o Montado
- PR7 – Subida à Senhora do Amparo
- PR8 – Um percurso ribeirinho