Pedro DominguesO Poço Azul não é segredo nenhum no Parque Nacional da Peneda Gerês. Já existe muita informação sobre ele, sobre a cor absurda das suas águas, e como chegar até lá caminhando desde a extraordinária Cascata do Arado.
Eu queria muito visitar o Poço Azul, mas geralmente não faço trilhos lineares. Então surgiu a ideia de transformar esta caminhada num percurso circular, bem mais difícil, passando pelo Prado da Rocalva e por muitos outros num Gerês mais profundo, como é o caso dos Prados da Giesteira, da Coriscada, da Arrocela, do Cando, e do Vidoeirinho.
Transformei a experiência de visita ao Poço Azul do Gerês num festival de paisagens absolutamente incríveis. Tive a oportunidade de avistar Cabras Montesas, e honestamente, gostei bem mais do que encontrei no topo da montanha do que da lagoa propriamente dita, que diga-se de passagem, é verde e não azul!
Neste artigo vou falar-te deste trilho alternativo que eu fiz, mas deixo já o alerta que é só para os duros e para os mais experientes em caminhadas de montanha! Para os menos experientes, deixarei também informação sobre a caminhada tradicional de 10km (5 para cada lado!), bem mais fácil e acessível, pois tem muito menos declive.
Antes de continuares a ler, já me segues nas redes sociais?
Quando fazer o Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul, no Gerês?
O trilho que venho recomendar neste artigo tem muita exposição solar, pelo que eu recomendo que o evites nos meses mais quentes: Julho e Agosto. Se quiseres subir até à Rocalva, tenho a dizer-te que a melhor altura é na primavera, pois a montanha vai estar uma maravilha nessa época, com cores inesquecíveis. Eu fiz o trilho ao Poço Azul em meados de Maio e já estava calor suficiente para um mergulho na lagoa, e a vezeira já tinha subido para a serra, pelo que encontrei imenso gado no início do percurso.
O Poço Azul é cada vez mais procurado pelos visitantes do Gerês, pelo que no verão encontrá-lo-ás cheio de gente, também! É isso que pretendes? 😉
Trilhos na montanha não devem ser feitos no inverno nem em períodos de chuva! O perigo de acidente aumenta exponencialmente nessas alturas, pelo que deves ter em atenção a meteorologia para tua própria segurança.
Ponto de Partida do Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul (Gerês)
O Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul tem, como o nome indica, início junto do acesso para a Cascata do Arado, onde encontrarás estacionamento. Se pretendes ir até à Rocalva, é obrigatório começar bem cedo o percurso, pois o trilho é longo e tem árduas subidas. Quanto mais cedo começares, mais tempo terás para aproveitar de tarde a Lagoa do Poço Azul.
Características do Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul (com mapas do Wikiloc)
Ao fazer o Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul é obrigatório utilizar mapas offline, pois o trilho não é marcado, independentemente da variante do trilho que optares fazer. Existem mariolas ao longo do percurso, mas não é recomendado que simplesmente as sigas, pois podem levar-te por outros trilhos da montanha.
Eu utilizo sempre a aplicação wikiloc, e recomendo que também o faças, ou então, descarrega os ficheiros do wikiloc para acompanhamento num qualquer outro software de maps offline ou gps, por exemplo o maps.me.
De seguida, vou expor as alternativas de percurso que podes optar por fazer para chegar ao Poço Azul a partir da Cascata do Arado.
Opção 1 – Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul, passando pela Rocalva (Percurso circular de 14km)
Esta foi a opção que eu escolhi fazer. É este percurso que vou apresentar-te em mais detalhe neste artigo, com imensas fotos do que poderás encontrar na montanha. O percurso foi criado no wikiloc pelo Sérgio Silva, e tem as seguintes principais características:
- Dificuldade: É um trilho difícil, pois tem uma extensão considerável, mas principalmente um grande desnível para vencer.
- Deve ser feito no sentido apresentado: Cascata do Arado – Rocalva – Poço Azul, pois dessa forma terás a oportunidade de relaxar na lagoa antes de terminar o percurso, tendo a etapa mais difícil já efetuada. De salientar, porém, que a etapa de descida depois do Vidoeirinho é bastante técnica e com muita inclinação. É a etapa mais complicada do percurso.
- Não tem marcação oficial! E não deves focar-te nas mariolas, como já referi.
- Desnível positivo de cerca de 700 metros.
- Distância: Cerca de 14km.
- Trilho circular.
- Tempo: eu demorei cerca de 9 horas para o completar, tendo feito diversas paragens pelo caminho, inclusive para almoçar e para mergulho no Poço Azul. No total, a caminhar foram cerca de 5 horas, de acordo com o resultado final do wikiloc.
Opção 2 – Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul, passando pela Rocalva (Percurso circular de 16km)
Estive indeciso entre esta opção e a anterior. Este percurso foi partilhado pelos Caminhantes no Wikiloc, e passa também pela Rocalva. Optei por não o fazer, pois acreditei que iria passar por paisagens muito semelhantes às de outro trilho que tinha feito recentemente: O trilho dos Prados da Messe.
- Dificuldade: É um trilho ainda mais difícil que o anterior, pois tem uma maior extensão e um maior desnível a vencer.
- A complicada etapa de descida depois do Vidoeirinho continua a existir. Aliás, é igual ao anterior após a passagem pela Rocalva.
- Não tem marcação oficial! E não deves focar-te nas mariolas, como já referi.
- Desnível positivo de cerca de cerca de 1000 metros.
- Distância: Cerca de 16km.
- Trilho circular.
- Tempo: não fiz este percurso, mas prepara-te para demorar mais algumas horas devido ao maior desnível que vais encontrar. Tanto este como o anterior, são trilhos de dia inteiro, para começar bem cedo!
- Este trilho passa pelo Vale da Teixeira, e pelos seus dois prados. Mas não passa pelos Prados da Coriscada, Arrocela, e Cando, como o anterior. O Trilho dos Prados da Messe, como já referi, tem miradouro para o Vale da Teixeira, apesar de não o descer! Foi por isso que optei pela 1ª opção.
Opção 3 – Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul (Percurso Linear de 10km ida e volta)
Por fim, a opção tradicional para visitar o Poço Azul a partir da Cascata do Arado. Farás a etapa final dos dois trilhos anteriores, com cerca de 5km. Porém, considerando que terás de fazer ida e volta pelo mesmo caminho, serão 10km.
- Dificuldade: É um trilho de dificuldade moderada, já que o desnível ainda é de 370 metros, aproximadamente.
- Não tem marcação oficial, apesar de encontrares em algumas etapas marcações da grande rota do Gerês.
- Em meio dia consegues facilmente ir e voltar. Tudo depende do tempo que vais querer estar a aproveitar o Poço Azul. Para os mais preguiçosos, é possível encurtar o trilho se decidires conduzir por estradas de terra a partir da Cascata do Arado, porém, não é possível chegar ao Poço Azul de carro, e ainda terás de fazer a maior parte do trilho a pé, por estrada de terra e por carreiros de montanha.
Onde dormir no dia antes de efetuar o trilho?
Eu recomendo que fiques na região da Vila do Gerês ou Vilar da Veiga. Eu fiquei a dormir no Alojamento Pôr do Sol e gostei muito: é um alojamento económico, bem localizado, com muita qualidade, e uma vista fenomenal para a Albufeira da Caniçada! Recomendo muito! 🙂
| Alojamento | Pontuação | Localização |
|---|---|---|
| Alojamento Pôr do Sol | 8.9 | Vilar da Veiga |
| Casa do Lago | 8.6 | Vilar da Veiga |
| Verde Pinho | 8.7 | Vilar da Veiga |
| Beleza Serra | 8.7 | Vilar da Veiga |
| Hotel Eco Salvador | 8.7 | Vilar da Veiga |
| Galicia Guesthouse | 8.7 | Vilar da Veiga |
| Casa do EIDO | 9.0 | Vilar da Veiga |
| Lagoa Azul do Gerês | 8.5 | Vilar da Veiga |
| Cantinho Verde T2 | 9.7 | Rio Caldo |
| Hotel Central Jardim | 8.7 | Vila do Gerês |
| Águas do Gerês Hotel | 8.2 | Vila do Gerês |
| Horizonte do Gerês | 8.9 | Vila do Gerês |
| Residencial Ribeiro | 8.9 | Vila do Gerês |
Descrição do Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul, passando pela Rocalva (Opção 1)
Como referi antes, optei por fazer a opção 1, pelo que é essa que vou descrever detalhadamente neste artigo. Como o trilho linear ao Poço Azul é a etapa final desta opção 1, lendo esta descrição, também ficarás a conhecer o que vais encontrar se fizeres o percurso dessa forma. As principais etapas desta opção 1 são as seguintes:
- Cascata do Arado
- Prado e Curral da Giesteira
- Prado e Curral da Coriscada
- Prado e Curral da Arrocela (adorei este, foi aqui que avistei Cabras Montesas! Mas os dois seguintes são também brutais).
- Prado e Curral do Cando
- Prado e Curral da Rocalva
- Prado e Curral do Vidoeirinho
- Descida complicada pelo Vale do Rio Conho
- Poço Azul e Currais do Rio Conho
- Miradouro para a Rocalva e Cutelo de Pias
- Ponte das Servas
- Curral dos Portos e Curral da Malhadouro
1. Cascata do Arado
O trilho começa, como já referi, junto do acesso para a Cascata do Arado, perto da Ponte do Arado. Encontrarás sinalização ali a informar sobre Perigo de Morte, e a realidade é que já morreram ali pessoas, e outras ficaram feridas. Não deves tomar ali banho, nem subir à cascata. Existe um miradouro para a poderes observar em todo o seu esplendor, que é mais que suficiente! Para mergulho, deves optar por lugares mais seguros, como é o caso do Poço Azul, mas sempre com todo o cuidado devido, pois não se trata de uma típica praia fluvial.
Todos os acidentes no Gerês são fruto de descuidos, falta de preparação, e uma pitada de estupidez. Se respeitares a natureza, ela vai respeitar-te a ti! A tua segurança é sempre mais importante que uma fotografia mais bem enquadrada para partilhar nas redes sociais.
A Cascata do Arado é sem dúvida uma preciosidade. É das mais visitadas do Parque Nacional da Peneda Gerês, e uma das mais bonitas.
2. Prado e Curral da Giesteira
A partir do miradouro da Cascata do Arado, terás de fazer uma subida até ao Curral da Giesteira. Aliás, será sempre a subir até à Rocalva, mas terás muitas etapas mais planas e menos inclinadas para recuperar o fôlego pelo caminho.
O Curral da Giesteira fica logo por cima da Cascata do Arado. Verás nas redondezas outras pequenas quedas de água no rio que alimenta a cascata. Eu encontrei muitas vacas nas primeiras etapas deste percurso, e também muitos vitelos pequenos. Não deves ter medo dos animais, mas também não deves abusar na aproximação, pois se tiverem crias, poderão querer protegê-las, e és tu o/a intrus@.
O Curral da Giesteira é daqueles currais antigos, de pedra. Nada como outros que encontrarás mais à frente neste trilho até ao Poço Azul.
3. Prado e Curral da Coriscada
Continuarás a subir até ao Curral da Coriscada, que aparece ao fim do 2º km. Foi nesta etapa entre o Curral da Giesteira e da Coriscada que encontrei mais animais. 😉
O Curral da Coriscada é mais recente que o anterior, mas também encontras um antigo, mais acima, escondido na vegetação. O curral recente encontrava-se a precisar de alguma manutenção, tendo o telhado destruído, talvez devido a alguma tempestade no inverno anterior.
4. Prado e Curral da Arrocela
A paisagem vai ficando cada vez mais bonita à medida que vais subindo a montanha, até ao Curral da Arrocela. É um cenário encantador e surreal a 360º.
O Curral da Arrocela fica no topo do Vale do Rio Arado, ao km 3,2 aproximadamente, tendo por isso vistas impressionantes para ele. Foi enquanto descansava na mesa de merendas ao lado do curral que pude observar um grupo gigantesco de cabras montesas no penhasco adjacente, à esquerda para quem sobe o vale. Inicialmente pensei que eram apenas meia dúzia, mas eram na realidade dezenas.
5. Prado e Curral do Cando
A certa altura do percurso depois do Curral da Arrocela, começarás a ter vista para o vale do rio Conho, onde fica o Poço Azul. Verás também o lugar que terás de descer mais tarde para chegar ao fundo do vale, e começarás a avistar o Cutelo de Pias, cujo pico fica a cerca de 1260 metros de altitude.
O Curral do Cando aparece ao km 5. É um sítio lindo, tal como foi o curral da Arrocela, e fica no topo do vale do Rio Conho. Aproveita a grande vista!
6. Prado e Curral da Rocalva
A Rocalva é o penedo mais inconfundível do Parque Nacional da Peneda Gerês, ou pelo menos um dos mais inconfundíveis, como perceberás pelas fotos em baixo. O seu prado fica num bonito e extenso planalto, ao contrário dos anteriores, que ficavam encaixados no topo de vales.
Não tenho dúvidas que deves selecionar este sítio para o teu almoço, já que é ali que alcançarás o ponto mais alto do percurso. Que bem que dormia uma sesta debaixo de um dos carvalhos ali plantados, se tivesse mais tempo. 😀 A título de curiosidade, o pico da Rocalva fica a 1365 metros de altitude, mas não terás de subir até lá.
Aproveita para descansar, pois a seguir terás de descer, e convém teres as pernas com forças renovadas.
7. Prado e Curral do Vidoeirinho
Até ao Vidoeirinho será uma descida pouco acentuada, e relativamente fácil. Tem em atenção que o curral fica afastado do prado, mas que deves ir até ele pois existe por lá uma fonte de água onde podes abastecer-te. Ali terás de atravessar um pequeno ribeiro.
8. Descida complicada pelo Vale do Rio Conho
A descida complicada faz-se a partir do km 7, aproximadamente. Antes disso terás vista para aquele que me pareceu ser o vale do Rio Laço que vai desaguar depois no Rio Touça e posteriormente em Porto da Lage.
Até ao Poço Azul será sempre a descer, durante cerca de 2km. A descida é bem complicada e técnica, mas existe sempre um caminho a seguir. Se porventura te vires a fazer corta-mato, pára e procura o caminho que mencionei, pois não é uma descida assim tão difícil que exija isso. Volto a repetir: existe sempre caminho entre a vegetação, mesmo na etapa inicial da descida, que é mais inclinada.
Terás também de atravessar o rio Conho por três vezes, quando te aproximares do Poço Azul. As duas primeiras estão bem assinaladas no mapa do wikiloc partilhado pelo Sérgio Silva, mas a terceira, bem perto do Poço Azul, não é a melhor forma de o atravessar. Tenta atravessar o rio um pouco antes, dessa terceira vez. 😉 No terreno será fácil perceberes onde o tens de atravessar em maior segurança.
Durante esta etapa do trilho, é recomendado que guardes o telemóvel no bolso. É mesmo uma descida complicada, daí lhe dar destaque neste artigo, para que saibas o que te espera! O risco de queda é muito superior nesta etapa do percurso.
9. Poço Azul e Currais do Rio Conho (Gerês)
Nas imediações do Poço Azul encontrarás dois currais do rio Conho, um mais antigo e um mais recente, um antes do Poço Azul, e outro depois.
O Poço Azul é na realidade verde, mas tem de facto águas cristalinas e transparentes, e talvez pareça mais azulado de algumas perspectivas, mas não deixa de ser verde! 🙂
É uma lagoa fenomenal, mas tem em consideração que no mês de Maio encontrei por ali 4 pessoas, e não era fim de semana. Quantas estarão por lá no verão, sabendo que é cada vez mais procurado? 😉 O ideal é mesmo ir na primavera, Maio ou Junho, pois o tempo está geralmente quente o suficiente para um mergulho naquelas águas SEMPRE geladas, independentemente da estação do ano.
O acesso à água é fácil, mas necessitas de ter todo o cuidado possível. O Poço Azul tem ainda uma bela cascata, bem visível nos meses da primavera.
10. Miradouro para a Rocalva e Cutelo de Pias
Depois do Poço Azul começará a etapa do trilho de que não te escapas, independentemente da versão que fores fazer. Terás de descer o resto do vale do rio Conho, mas não terás declives acentuados, pelo que será fácil, ou pelo menos muito mais fácil quando comparado com o restante percurso já apresentado.
O Miradouro para a Rocalva aparece no fundo do vale, antes do acesso à Ponte das Servas, e está marcado no lugar. Na realidade, observas não só a Rocalva, bem longe, mas também o Cutelo de Pias, e um outro pico junto do Prado do Cando, cujo nome desconheço.
11. Ponte das Servas
A Ponte das Servas é de madeira, e será uma última travessia do rio Conho ao longo deste percurso.
12. Curral dos Portos e Curral da Malhadoura
O trilho termina com uma etapa em floresta. Aqui encontrarás sombra em abundância, espaço para merendas e diversas fontes de água. O percurso faz-se aqui em estradão de terra até regressar à Ponte do Arado, junto da qual iniciaste a caminhada. Destacam-se dois currais pelo caminho: o Curral dos Portos e o Curral da Malhadoura.
13. Miradouro da Pedra Bela
O Miradouro da Pedra Bela já não faz parte do trilho, mas fica muito perto da Cascata do Arado, e tem vistas incríveis para a Albufeira da Caniçada. Pode ser um sítio espetacular para visitar ao pôr do sol, depois de uma árdua caminhada. 🙂
Se gostares deste miradouro, sabe que encontras muitos outros do outro lado do vale. Tenho um artigo dedicado a todos eles!
Cuidados e dicas para fazer o Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul (Gerês)
- Eu fiz este trilho sozinho, mas recomendo que o faças com companhia. Lembra-te que é um trilho no meio do nada, em alta montanha, e ainda por cima não marcado e de dificuldade elevada.
- Avisa alguém que vais fazer o trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul, e qual a rota que vais seguir, nomeadamente, por que prados vais passar, pois existem diversas alternativas, tal como mencionei.
- Prepara e leva contigo um kit de primeiros socorros. Esperemos que não seja necessário, obviamente!
- Leva calças, para não arranhares as pernas na vegetação mais densa da alta montanha. 😉 Importantíssimo! Podes tirá-las ao chegar ao Poço Azul, e seguir depois em calções.
- Utiliza mapas offline (eu recomendo o wikiloc). Dessa forma poderás facilmente saber como regressar ao trilho, caso te percas, ou evitar que isso aconteça! Repito: o trilho não tem marcação!
- Leva muita água e comida suficiente. Relembro que encontrarás uma fonte de água junto do Vidoeirinho, antes da difícil descida do trilho.
- Vai com muito tempo disponível, para que possas parar sempre que quiseres, e admirar a paisagem com calma. Começa de manhã, bem cedo!
- Escolhe calçado ideal para caminhadas de montanha.
- Dá sempre jeito ter na mochila uma lanterna a dínamo.
- Não caminhes com a casa às costas. Caminha leve!
Por favor, não deixes lixo ao longo do trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul. Deixa apenas pegadas! Preserva a beleza do nosso único Parque Nacional!
Seguro de Viagem IATI para fazer o Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul, no Gerês
Faz também seguro de viagem, pois em atividades de aventura é sempre tão mais frequente a ocorrência de qualquer azar! 😉 Opta pela prevenção!
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Mais informação sobre o Gerês
O Trilho da Cascata do Arado ao Poço Azul está no meu top 3 do Gerês, sem qualquer dúvida. Mas existem outros muito bons, como é o caso do Trilho do Poço Dola e Cascata Cela Cavalos, por exemplo, ou do Trilho dos Prados da Messe. 😉 Em baixo deixo-te estas dicas, e ainda outras no nosso Parque Nacional da Peneda Gerês. Dá-lhes uma vista de olhos, e conta-me nos comentários como foi a tua experiência!
Boas caminhadas! 😉
ARTIGOS DOS MUNICÍPIOS DO GERÊS E PRINCIPAIS ALDEIAS:
1 - Visitar Melgaço e Castro Laboreiro
2 - Visitar Arcos de Valdevez
3 - Visitar Ponte da Barca
4 - Visitar Terras de Bouro
5 - Visitar Montalegre
6 - Visitar Soajo e Lindoso
7 - Visitar Fafião
8 - Visitar Pitões das Júnias
9 - Visitar o Sistelo
10 - Roteiro Baixa Limia e Serra do Xurés
ARTIGOS COM TRILHOS DE LAGOAS, POÇOS E CASCATAS DO GERÊS:
1 - Melhores Trilhos do Gerês
2 - Melhores Lagoas e Cascatas do Gerês
3 - Trilho ao Poço Dola e Cascata Cela Cavalos
4 - Trilho às Pozas do Mallón ou Poças do Malho
5 - Trilho da Preguiça do Gerês: Cascata da Laja e de Leonte
7 - Trilho das Cascatas e Lagoas da Mata de Albergaria
8 - Trilho da Cascata da Rajada
9 - Ecovia do Vez e Passadiços do Sistelo
10 - Trilho das Brandas e dos Socalcos do Sistelo
11 - Trilho das 7 Lagoas do Gerês | Xertelo
12 - Trilho da Cascata de Pincães
13 - Trilho dos Prados da Messe
14 - Trilho dos Miradouros do Gerês
